Você já percebeu que está cada vez mais difícil conquistar a atenção de quem navega na internet? Os velhos hábitos de busca mudaram. Em vez de abrir diversas abas no Google, o usuário quer uma resposta imediata, resumida e confiável. E é aí que entram os LLMs (Large Language Models) como o ChatGPT, Perplexity e o próprio Google SGE.
O comportamento mudou, e o funil de vendas também precisa mudar. O que antes era uma jornada linear (atração, consideração, decisão) agora se fragmenta em micromomentos impulsionados por IA.
Este conteúdo é para quem entende que o marketing de conteúdo, o inbound marketing e as técnicas de SEO precisam se adaptar, e rápido. Vamos falar sobre:
Sem enrolação. Vamos direto ao ponto, com profundidade e dados reais.
LLMs (Large Language Models) são modelos de IA treinados com bilhões de dados. Eles não apenas respondem perguntas como também formam opinião, filtram conteúdo e redirecionam comportamentos de consumo. Em vez de digitar uma dúvida no Google, muitos usuários agora pedem a resposta diretamente a um assistente de IA.
Segundo a pesquisa global ‘Nossa Vida com IA: Da inovação à aplicação’, realizada pela Ipsos em parceria com o Google em 2024, cerca de 48% dos usuários da internet no mundo relataram utilizar ferramentas de IA generativa em suas atividades, e esse número segue crescendo. No Brasil, a adoção é ainda maior, alcançando 54% dos usuários.
De acordo com relatórios e webinars da BrightEdge, plataforma líder em soluções de SEO e IA, uma parte significativa das experiências digitais de descoberta envolve recomendação algorítmica, refletindo a crescente adoção de inteligência artificial para personalização de conteúdo.
O impacto disso no SEO é profundo: agora, seu conteúdo precisa ser lido, compreendido e citado por modelos de linguagem, não apenas ranqueado por mecanismos de busca tradicionais.
É aí que elementos como a seção “As Pessoas Também Perguntam (People Also Ask)” e a nova “Visão Geral criada por IA (AI-Powered Overview)” do Google se tornam decisivos. São eles que influenciam diretamente na forma como seu conteúdo aparece e é referenciado, mesmo que o usuário não clique em nenhum link.
Em vez de atrair cliques, seu conteúdo precisa ser a resposta.
O ponto de entrada mudou. O conteúdo precisa ser altamente escaneável por IA e, ao mesmo tempo, útil para humanos. Aqui, o foco é gerar visibilidade por meio de respostas estruturadas, snippets, e conteúdos que antecipam perguntas reais.
Ações práticas:
Veja como isso se manifesta na experiência real de quem consome conteúdo:
“Você já digitou uma pergunta no Google e recebeu um textão confuso, cheio de jargão? Todo mundo já passou por isso. E ninguém quer passar de novo.”
Se você entregou uma boa resposta no topo do funil, o usuário — ou a IA — vai querer se aprofundar. Essa é a hora de oferecer autoridade, contexto e próximos passos.
Ações práticas:
Veja como esse tipo de situação aparece na experiência real de quem consome conteúdo:
“Talvez você já tenha baixado um e-book e pensado: ‘Mais do mesmo’. A culpa não é sua. A maioria dos materiais ignora o que você realmente precisa.”
Com os LLMs e a automação de conteúdo, o fundo do funil precisa ser mais humano do que nunca. É o momento de personalizar, mostrar provas reais e facilitar a tomada de decisão.
Ações práticas:
De acordo com a HubSpot, a combinação de storytelling autêntico com dados concretos e análise comportamental cria narrativas personalizadas que aumentam significativamente o engajamento e a conversão nas estratégias de marketing digital.
Na era da IA, o conteúdo pós-venda é o que garante que sua marca continue sendo citada, recomendada e referenciada por modelos de linguagem, e por pessoas também.
Ações práticas:
Continue aprendendo sobre SEO:
Agora que você entende o conceito, a dúvida é: como colocar tudo isso em prática de forma consistente?
Não se trata apenas de planejar. É sobre criar uma rotina de produção, atualização e análise de performance. Cada etapa do ‘novo’ funil exige formatos e abordagens diferentes e, por isso, também ferramentas e frequências específicas.
A tabela abaixo resume, de maneira direta, como transformar teoria em ação. Ela serve como um ponto de partida para ajustar suas estratégias semanais e mensais, com foco em SEO aplicado à era dos LLMs.
Etapa do Funil |
Ação prática |
Ferramentas recomendadas |
Frequência ideal |
Descoberta |
Criar artigos otimizados para IA |
ChatGPT, AlsoAsked, Semrush |
2x por semana |
Consideração |
Produzir conteúdo em cluster |
Notion, Ahrefs, Google Docs |
1x por semana |
Conversão |
Atualizar landing pages e CTAs |
CRMs, com a HubSpot, por exemplo. |
Mensal |
Pós-conversão |
Manter newsletter e updates |
Mailchimp, ActiveCamp… |
Quinzenal |
Tabela: como aplicar o ‘novo’ funil de vendas de SEO com LLMs na prática.
Essa tabela não deve ser lida como uma fórmula rígida, mas como um guia estratégico. Cada negócio, nicho ou perfil de público vai exigir ajustes, e isso é esperado. O mais importante é manter a constância, o olhar analítico e a disposição para testar formatos novos.
Imagem: Representação visual de estratégias integradas de conteúdo para otimizar funis de vendas com foco em SEO e LLMs.
As práticas tradicionais de SEO continuam relevantes, mas agora precisam ser interpretadas à luz de uma nova dinâmica: a da inteligência artificial generativa. Os modelos de linguagem como ChatGPT, Perplexity, Gemini e SGE estão influenciando ativamente os caminhos pelos quais usuários descobrem, consomem e validam informações. Não basta mais ranquear bem, é preciso ser compreendido, citado e recomendado por essas inteligências.
Para isso, é necessário adotar um conjunto de técnicas específicas, capazes de conversar com os critérios dos LLMs e, ao mesmo tempo, oferecer uma experiência significativa para o leitor humano. Esse equilíbrio é o novo diferencial.
Veja a seguir cinco práticas fundamentais para adaptar sua estratégia de SEO ao contexto atual:
Mais do que seguir um checklist técnico, o objetivo aqui é entender que os LLMs estão reformulando o que significa ser útil, e isso tem impacto direto sobre o tráfego orgânico.
Se o seu conteúdo não é percebido como confiável por IAs, ele deixa de aparecer em respostas de destaque, perdendo tráfego mesmo estando bem ranqueado.
E, no fim das contas, quem se adapta não é só quem domina as ferramentas, é quem entende profundamente o que o público realmente precisa.
Estamos diante de uma transformação profunda na forma como o conteúdo é consumido, e interpretado. Hoje, não escrevemos apenas para leitores humanos. Também escrevemos para sistemas de IA que leem, entendem e sintetizam nossos conteúdos em respostas que serão consumidas por outras pessoas. Ou seja: sua marca pode se tornar a fonte da resposta de uma IA, ou ser simplesmente ignorada por ela.
A questão não é mais escolher entre escrever para ranquear no Google ou encantar leitores. A nova realidade exige que façamos as duas coisas simultaneamente. O conteúdo precisa ser acessível, bem estruturado, escaneável e confiável, do ponto de vista técnico e humano. Isso significa equilibrar técnica com empatia, profundidade com leveza, estratégia com verdade.
Ao criar pensando nesse novo padrão, você aumenta exponencialmente suas chances de ser encontrado, citado e valorizado. Não apenas pelos mecanismos de busca tradicionais, mas pelas inteligências que já mediam as decisões de milhares (ou milhões) de usuários todos os dias.
Agora que você entendeu como o ‘novo’ funil de vendas para SEO com LLMs exige uma abordagem mais humana, inteligente e integrada, o ideal é conectar essa transformação a um diagnóstico completo do seu posicionamento de marketing. Afinal, de que adianta criar conteúdo otimizado se você ainda não conhece com clareza seus pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças?
É aqui que a análise SWOT se torna uma ferramenta poderosa. Ao aplicá-la ao contexto do marketing digital, seja no setor corporativo, em negócios locais ou no marketing educacional, você consegue alinhar suas estratégias de SEO e inbound com objetivos reais do negócio.
Essa conexão estratégica pode te ajudar a decidir:
Quer entender melhor como isso funciona na prática?
Com a chegada de modelos como ChatGPT, Perplexity e Google SGE, o funil deixou de ser linear. Ele se transformou em micromomentos baseados em interações rápidas e precisas com IAs, exigindo que os conteúdos sejam úteis, estruturados e facilmente interpretáveis por humanos e máquinas.
Hoje, conteúdos precisam ser compreendidos por leitores e por inteligências artificiais que resumem e recomendam respostas. Criar materiais escaneáveis, confiáveis e estruturados é essencial para ser citado pelas IAs e bem posicionado nas buscas.
SEO agora vai além de ranqueamento. É necessário usar dados estruturados (como Schema), responder perguntas reais, atualizar conteúdos constantemente e criar relações semânticas entre os temas. A performance depende da utilidade percebida por IAs.
É fundamental responder a perguntas reais com profundidade, utilizar linguagem natural e dados atualizados, aplicar boas práticas de SEO técnico e estruturar o conteúdo com clareza. Isso aumenta as chances de recomendação por modelos como ChatGPT e Google SGE.