A administração de uma instituição de ensino envolve vários aspectos, desde o cuidado com a manutenção até a forma de lidar com os alunos e as estratégias usadas para atrair novas matrículas.
Dentro desse grande escopo de atividades que merece atenção, está a biossegurança. Ela é essencial dentro de qualquer instituição de ensino, especialmente aquelas que oferecem cursos na área da saúde.
Vamos entender um pouco mais sobre o assunto?
O que é biossegurança?
Biossegurança é o termo utilizado para definir um conjunto de normas que foram criadas para direcionar medidas de segurança que precisam ser seguidas nos mais diferentes ambientes, com objetivo de proteger colaboradores e alunos.
A proposta de pensarmos em biossegurança existe justamente para que gestores de Instituições de Ensino elaborem estratégias para proteger toda a comunidade acadêmica. Uma vez que sem o trabalho adequado de prevenção, a falta de medidas de biossegurança poderia gerar até mesmo uma epidemia que se inicia dentro dos campus.
Essa temática tem recebido especial atenção graças à pandemia do Sars-Cov-2 (vírus responsável pela COVID-19).
O que são normas de biossegurança?
As normas de biossegurança são o que orienta a tomada de decisão para que a sua instituição de ensino consiga proteger estudantes e colaboradores. Elas se limitam ao curso das ações e as estruturas que você precisa contar em cada um dos campus.
De modo geral, as normas de biossegurança se dividem em três partes específicas: os protocolos, os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e os EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva).
Os protocolos são aqueles procedimentos que devem ser adotados por todos na instituição, como placas explicativas e regras de utilização de Laboratórios, e área de atendimento ao público.
Os EPIs consistem em todos os equipamentos de proteção usados individualmente, como máscaras, luvas, toucas e demais protetores que possam ser necessários.
Os EPCs são aqueles equipamentos de proteção que a instituição de ensino normalmente disponibiliza: pias próximos ao refeitório, autoclave, chuveiro de emergência nos laboratórios, lava olhos, containers de aço para armazenamento de produtos químicos, Forno Pasteur e outros.
Onde deve estar presente a biossegurança?
A biossegurança precisa ser implementada para deixar toda a comunidade acadêmica protegida. Entretanto, alguns espaços merecem um pouco mais de atenção. Esse é o caso dos laboratórios e dos consultórios.
Todos os ambientes onde existe a manipulação de agentes químicos ou biológicos, há uma maior possibilidade de contágio (no atendimento com pacientes, por exemplo), sendo necessário implementar medidas e equipamentos de proteção.
Além desses espaços, que normalmente são os que recebem atenção no quesito biossegurança, as medidas de proteção também precisam estar presentes em outras áreas da instituição de ensino.
Quadros explicativos devem ser espalhados pelas áreas nas quais as pessoas esperam antes de entrarem em locais que existe a possibilidade de contaminação (salas de espera, por exemplo).
Além disso, espaços com probabilidade de contaminação, como refeitórios, cozinha e cantinas, também merecem atenção, tanto com relação aos EPIs quanto aos procedimentos seguidos.
Somado a isso, a pandemia do COVID-19 também reforçou que essas medidas de biossegurança fossem levadas para todos os ambientes da instituição. Orientações sobre o uso de máscaras, distanciamento social e medidas básicas de higiene, como informativos sobre a lavagem de mãos, agora devem fazer parte da rotina da sua instituição de ensino.
Pare para pensar no momento. Mesmo com a vacina, medidas de distanciamento social e hábitos de higiene precisarão ser mantidas. E essas ações entram para o grupo de protocolos que fazem parte da biossegurança.
Veja também:
- 6 motivos que você deve pensar na aplicação da biossegurança
- Dicas de biossegurança para aplicar na instituição de ensino
- 4 erros mais comuns nas estratégias de Marketing de Conteúdo
Qual é o impacto da biossegurança no mercado educacional?
Mas a biossegurança é, em primeiro lugar, uma forma de proteger a comunidade acadêmica. Afinal de contas, uma instituição de ensino bem preparada chama a atenção dos melhores estudantes.
Ter um forte investimento na área de biossegurança é algo que pode ser convertido para o Marketing Educacional. Além de manter seus alunos seguros, as estratégias de proteção podem ser divulgadas para mostrar como a sua instituição de ensino tem se preocupado em fornecer o que há de melhor para os estudantes.
Esse pode ser um fator determinante para a decisão de vários alunos. Como vivemos em um mundo novo, no qual o risco de contaminação será constante durante alguns anos, as instituições de ensino que investem nessa área podem ter mais um diferencial competitivo.
Logo, por que não juntar o útil ao agradável e utilizar um único investimento, tanto para cumprir as normas de proteção quanto para chamar a atenção dos estudantes, e talvez aumentar o número de matrículas?
O investimento em biossegurança é necessário e será cada vez mais importante. Esse tópico está em alta agora, o que torna esse momento essencial para mostrar o empenho da sua instituição de ensino.
Quer entender ainda melhor sobre os benefícios desse investimento? Leia nosso texto sobre os 6 motivos do porquê você deve pensar na aplicação da biossegurança.