Hoje, nós vamos falar com você sobre um tema sensível para diversas organizações: diversidade e inclusão.
A realidade é que por mais necessário que seja discutir abertamente sobre esses dois itens, muitos ainda optam por não colocar as cartas na mesa ou por não trazer à tona a realidade daquilo que é vivido dentro das empresas.
Em 2022, levantamos junto à equipe, pela terceira vez, dados de diversidade. O que difere o atual relatório dos demais, é que decidimos partir para prática e adotar políticas de inclusão no nosso quadro de colaboradores.
Mas gostaríamos que você entendesse uma coisa muito importante sobre este resultado: nós temos muito o que melhorar. Trazer esse relatório a público reforça nosso comprometimento em realizar as ações que forem necessárias para tornar a Mkt4edu um ambiente inclusivo para todas as pessoas..
Este tema foi pauta no Summit que fizemos com parte do nosso time em Dubai, algumas semanas atrás. Apresentamos o resultado do relatório que vamos mostrar logo adiante e discutimos em equipe algumas ações internas que podemos tomar para sermos uma empresa mais diversa.
Uma coisa interessante que entendemos durante esta discussão, é que nos identificamos como uma empresa diversificada em opiniões, formação e alguns outros itens, mas que ainda não somos tão inclusivos como gostaríamos.
Isso vai ficar mais claro ao analisar o relatório de fato. Vamos lá então?!
Veja também:
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- Marketing educacional: o que o Intake 2021.1 pode nos ensinar?;
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Inclusão e diversidade 2022
O que aprendemos com este relatório?
Como mencionamos, o objetivo de compartilhar este relatório está mais atrelado ao nosso comprometimento em mudar os cenários que identificamos que precisam de melhorias, do que justificar uma ou outra ação que fizemos.
Dito isso, aqui vão alguns pontos de reflexão que fizemos:
- 62% do nosso quadro é composto por homens, consequentemente, eles também são a maioria na liderança dos nossos times (80% dos líderes são homens);
- Temos uma pessoa que se identifica como não-binário e que faz parte do nosso time de líderes, ou seja, quando falamos em representatividade na liderança, temos: homens, mulheres e não-binário como identidade de gênero. Embora tenhamos mais mulheres na empresa do que não-binários, estatisticamente, a representatividade não-binária (100%) é maior do que a das mulheres (13%);
- ⅓ da nossa empresa se considera parte da comunidade LGBTQIA+;
- 53% se considera branca, os outros 46% é diversificado, sendo 29% de pardos;
- Temos profissionais de diversas áreas de graduação e 24% do time não é graduado.
Com tudo o que pudemos ver aqui, ficou muito claro que quando contratamos pessoas por suas qualificações (nosso caso hoje), não deve significar "não sermos uma empresa inclusiva". Como assim?
Sempre partimos da premissa que deveríamos contratar pessoas por qualificações e cobrá-las por resultados, independente de quem elas sejam. E embora isso não seja uma mentira, percebemos que fica fácil se "esconder" por trás do jargão da meritocracia quando na verdade deveríamos ter políticas de inclusão.
Nós devemos sim contratar pessoas por suas qualificações e cobrá-las por seus resultados, mas para sermos uma empresa que seja de fato inclusiva e diversa, é necessário também dar oportunidade àqueles que são privados em outros ambientes. Para além de buscar qualificação, devemos dar espaço para que essas pessoas tenham experiência e se qualifiquem.
E esta forma de pensar não é apenas para um ou outro item do relatório, mas para todos, afinal, quando falamos em inclusão, estamos falando (literalmente) de ter medidas direcionadas a indivíduos excluídos do meio social por diversos motivos - algum tipo de deficiência, orientação sexual, gênero, cor da pele, religião e outros.
Este relatório nos confrontou profundamente enquanto empresa e nos posicionou em um lugar de reflexão sobre como queremos crescer e sobre o time que queremos ter com a gente.
Sem hipocrisia alguma, ainda temos muito o que melhorar por aqui, mas esse é o ponto de partida para que possamos nos tornar uma empresa que vai além da fala.
Esperamos que essa auto-reflexão possa te ajudar a olhar para dentro das suas ações enquanto empresa também! Vivemos em um mundo diverso, não existe espaço para falta de posicionamento.