A segurança dos seus alunos deve vir sempre em primeiro lugar. Em um mundo passando por uma pandemia, podemos supor que as aulas não retornarão da mesma forma como eram ministradas antes, correto?
Assim, sua instituição de ensino, seja ela uma Escola, Colégio, Centro Universitário, Universidade ou Faculdade, precisa ter atenção às boas práticas que evitam a contaminação com produtos químicos e agentes biológicos.
Por isso, separamos algumas dicas de biossegurança que você e sua equipe devem se atentar. Confira!
Estabeleça parâmetros de funcionamento para cada ambiente
Todos os ambientes da sua instituição de ensino precisa receber a devida atenção. Normas de distanciamento social e regras de funcionamento são, agora, mais importantes do que nunca.
Delimite o que deve ser feito em cada espaço, como:
- portas e janelas das salas de aula devem sempre ficar abertas;
- os alunos devem manter mais de 2 metros de distância uns dos outros;
- as mesas dos refeitórios devem comportar pessoas com um espaço de 2 metros entre cada estudante;
- o uso de máscaras dentro das dependências da instituição de ensino é obrigatório;
- o acesso a ambientes fechados (como bibliotecas) deve ser restrito para respeitar o distanciamento social;
- etc.
Forneça EPIs para sua comunidade acadêmica
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são essenciais para a biossegurança. Sua instituição de ensino pode adotar duas posturas com relação a eles: exigi-los dos estudantes ou fornecê-los.
Isso pode até mesmo ser usado como uma forma de divulgação da instituição. Imagine que você distribua jaleco com a sua marca. Seus estudantes provavelmente vão tirar fotos vestindo esse traje (porque eles gostam da aparência) e com isso a sua logo será veiculada na rede de amigos deles.
Outro ponto interessante é o de máscaras de proteção. Enquanto as máscaras de pano forem uma alternativa, é possível fazer o mesmo que com os jalecos e distribuí-las para os estudantes.
Invista em EPCs para diversos ambientes, não apenas laboratórios
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) são outro “braço” importante da biossegurança. Eles ficam disponíveis em diversos ambientes da sua instituição de ensino e cumprem o importante papel de isolar agentes tóxicos, ou patogênicos, ou facilitar a higienização da comunidade acadêmica.
Uma vez que a importância da lavagem de mãos ficou ainda maior, pias devidamente equipadas (com sabão e água corrente) se tornaram EPCs indispensáveis. É importante que elas fiquem bem localizadas em diversos espaços além dos banheiros.
Seguindo pela mesma linha, suportes com álcool em gel também devem ser disponibilizados por toda a sua instituição de ensino. Na porta das salas, nos corredores, biblioteca e nos refeitórios.
Utilize textos de orientação em sua instituição de ensino
Além dos EPIs, EPCs e dos protocolos de utilização de espaços, sua instituição de ensino também pode utilizar de orientações escritas — exceto, é claro, se seus alunos ainda estiverem na fase de alfabetização.
A proposta aqui é fazer um procedimento chamado de Prompts, que são dicas visuais que lembram as pessoas sobre o que elas devem fazer.
Ao colocar uma imagem ilustrativa de um guia sobre como lavar as mãos na parede em frente à pia, você estimula que os alunos sigam a orientação e façam uma higienização mais adequada.
A mesma lógica pode ser aplicada para orientações sobre distanciamento social, utilização de áreas com pouca ventilação ou menos contato com os funcionários na central de atendimento ao aluno.
Treine sua equipe
Além dos Prompts e das orientações, é importante que seus alunos também tenham bons exemplos para seguir. É aí que entra sua equipe (incluindo professores, bibliotecários, atendentes, porteiros e os demais colaboradores).
Eles precisam receber um treinamento excelente, já que ficarão frente a frente com os estudantes. Isso significa que essas pessoas são as que correm mais risco (graças à exposição), como também são o exemplo que será seguido pelos alunos.
Por isso, invista na formação em biossegurança desses profissionais e adote as regras de segurança como parte das práticas institucionais.
Veja também:
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Tenha uma rotina de esterilização de ambientes
Para cuidar da saúde de toda a comunidade acadêmica, é necessário esterilizar os ambientes que recebem pessoas. Afinal de contas, uma mesa infectada pode ser o suficiente para que alguém fique doente e inicie o processo de transmissão dentro de sala.
E como isso deve ser feito? Bom, uma rotina de limpeza é a base de tudo. Sua equipe precisa ser treinada para higienizar os ambientes no intervalo entre as trocas de turma. Nesse caso, não estamos falando apenas da limpeza do chão (que já é algo típico nas instituições de ensino), mas de medidas um pouco mais específicas, como:
- limpeza de maçanetas e de puxadores das janelas (e abertura do ambiente caso algo esteja fechado);
- higienização das mesas e cadeiras com produtos específicos ou álcool.
Como você pode ver, as medidas de biossegurança podem abarcar toda a sua instituição de ensino. Elas devem ser implementadas o quanto antes, já preparando sua escola, colégio, faculdade ou universidade para receber os estudantes.
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