O sucesso de uma estratégia de Search Engine Optimization (SEO) está diretamente ligado a um acompanhamento sistemático da performance do site da sua instituição.
Isso quer dizer que cada conteúdo criado e publicado segundo as melhores práticas de SEO deve ser monitorado para que você saiba exatamente onde é possível aperfeiçoar sua estratégia e assim vencer a batalha pela tão sonhada primeira posição no Google.
Saiba, agora, quais indicadores de SEO sua universidade não pode perder de vista!
Legenda: Homem sentado à frente de um computador com a palavra "SEO" na tela, simbolizando a análise e monitoramento de indicadores de desempenho em estratégias de otimização para motores de busca.
Posicionamento orgânico é a classificação de cada página de um site no Google, isto é, a primeira, segunda, vigésima posição nos resultados de buscas. Sem sombra de dúvidas, este é o mais importante indicador de SEO a ser monitorado.
Estudos mais recentes indicam que a taxa de cliques (CTR) para a primeira posição nos resultados orgânicos do Google é de aproximadamente 39,8% dos cliques, seguido por 18,7% na segunda posição e 10,2% na terceira. Isso significa que mais de 68% dos cliques ficam concentrados nos três primeiros resultados. Quanto mais distante da primeira posição, menores são as chances de o usuário acessar sua página.
Diante disso, você pode imaginar o quão difícil é para um usuário chegar à segunda página de resultados no Google. Por conseguinte, quem não aparece na primeira página está praticamente fadado ao esquecimento.
O que queremos dizer, então, é que o posicionamento de cada página na SERP (lista de resultados) é de vital importância para qualquer instituição de ensino que queira captar mais alunos na internet.
Estratégias de SEO têm como objetivo central fazer com que um site seja encontrado tanto pelos mecanismos de buscas, como o Google, quanto pelos usuários dessas ferramentas. Portanto, o volume de visitantes que chegam até o site da sua universidade é um forte indicador de que você está se saindo bem no Search Engine Optimization.
A conta é simples: quanto mais visitantes, melhor. Entretanto, é necessário ressaltar que estamos falando de tráfego qualificado, ou seja, pessoas que têm real interesse no que sua instituição de ensino tem a oferecer.
Quando você cria uma nova página para o site da sua universidade, o caminho natural é que o Google lance os crawlers, ou aranhas, que são tecnologias que leem o conteúdo de cada página e fazem o registro delas no Índex, ou seja, no banco de dados do Google.
Somente a partir da inserção das suas páginas no Índex é que elas passam a existir, efetivamente, para o buscador. Entretanto, nem sempre todas as páginas de um site são lidas e registradas pelo Google. Erros no sitemap ou o uso indevido de robots.txt (códigos que dão um comando aos crawlers) podem impedir a leitura e indexação de todas as páginas.
Por esse motivo, é importante ficar atento ao número de páginas indexadas pelo Google, comparando esse dado com o total de páginas existentes no site da sua universidade.
Para saber se uma página foi indexada pelo Google, faça o seguinte teste: abra uma aba do navegador que você usa (Chrome, Opera, Safari, etc) e digite site: seguido do endereço da página, excluindo o https://. Por exemplo: site:mkt4edu.com.
Se a página estiver indexada, ela aparecerá como um resultado de busca. Caso não esteja, o Google retornará uma mensagem.
Uma estratégia de SEO pode ser potencializada se você compartilhar seus conteúdos em redes sociais ou enviar newsletters para seus leads, por exemplo, sempre pensando em direcionar tráfego para o site.
Nesse contexto, saber de onde vêm os visitantes do site da sua universidade também constitui um dos indicadores de SEO a monitorar. Em algumas ferramentas, como o Google Analytics, as fontes de tráfego são chamadas de “canais de aquisição”.
Veja também:
Como já dissemos em outros artigos da Mkt4edu, o Google prioriza a experiência do usuário. Uma das formas de entregar uma experiência ótima para um internauta é sugerir páginas que carregam rapidamente.
Embora o AMP (Accelerated Mobile Pages) tenha sido uma iniciativa importante para melhorar a velocidade de carregamento em dispositivos móveis, sua relevância diminuiu nos últimos anos. O Google deixou de priorizar páginas AMP em seus resultados de busca e no carrossel de "Top Stories". Atualmente, o foco está em métricas de experiência do usuário, como as Core Web Vitals, para determinar o ranqueamento das páginas.
Em março de 2024, o Google atualizou suas métricas de Core Web Vitals, substituindo o First Input Delay (FID) pelo Interaction to Next Paint (INP). O INP oferece uma visão mais abrangente da capacidade de resposta de uma página, medindo o tempo entre a interação do usuário e a renderização da próxima pintura visual. É essencial que as instituições de ensino monitorem e otimizem suas páginas com base nessas métricas para garantir uma experiência de usuário satisfatória e melhorar o posicionamento nos resultados de busca.
Quanto mais rápido uma página carrega, mais cedo o usuário tem a resposta que procura e mais satisfeito ele fica. Diante disso, um dos indicadores de SEO a serem acompanhados por sua instituição de ensino é justamente a velocidade com que cada página do seu site carrega, tanto no desktop quanto no mobile.
Uma boa estratégia de SEO faz com que o seu site por inteiro se torne relevante para o público que você deseja atingir. Isso porque todo o conteúdo do site é otimizado para fazer com que os visitantes naveguem por ele.
Quanto mais páginas forem visitadas por um usuário, mais ele entra em contato com sua oferta de valor e mais rápido caminha pela jornada de compra. Portanto, conhecer o número de páginas que cada visitante do site da sua faculdade visualiza por acesso, é um dos indicadores de SEO que não podem deixar de ser monitorados.
Saber quantos minutos um visitante permanece no seu site é outro importante indicador de SEO. Não só para conquistar um bom posicionamento no Google, mas, também, para compreender o comportamento dos estudantes que chegam até você.
Não existe um tempo de permanência ideal, pois ele difere de segmento para segmento e também da complexidade da decisão a ser tomada pelo visitante. A escolha por um curso de extensão é uma decisão menos impactante do que a escolha de um doutorado, portanto, exige menos tempo de permanência.
Também conhecida como bounce rate, a taxa de rejeição de uma página web é computada toda vez que uma pessoa chega ao site da IES por uma página e não vai adiante na navegação, fechando a aba ou retornando para a página anterior.
Embora a taxa de rejeição não seja um fator de penalização para o Google, ela indica claramente que os usuários não gostam do que veem quando chegam. Consequentemente, esse indicador de SEO contribui para que você avalie quais páginas do seu site ou blog devem ser reestruturadas, a fim de que se tornem mais atrativas para os visitantes.
Se a sua instituição de ensino investe em estratégias de link building, o total de backlinks também deve ser observado como um dos indicadores de SEO. Em outras palavras, quantos links de outros sites de autoridade existem para o seu?
Ao saber a quantidade de backlinks e quais são naturais, vindos de parcerias, guest posts ou outras estratégias de link building, é possível potencializar a visibilidade da sua marca e conquistar um melhor posicionamento no Google.
Para conhecer e monitorar todos esses indicadores de SEO, você pode fazer uso de ferramentas gratuitas, como o Google Analytics, e pagas, como SemRush, Ahrefs, Majestic SEO ou Moz, por exemplo. Cabe à sua equipe de marketing definir as tecnologias que serão usadas para acompanhar a performance do site da universidade.
Resumo: Monitorar indicadores de SEO como posicionamento orgânico, tráfego qualificado, tempo de permanência, velocidade de carregamento, backlinks e páginas indexadas é essencial para melhorar a visibilidade online da sua instituição de ensino e atrair mais alunos com eficiência.
É a posição que uma página ocupa nos resultados de busca do Google sem pagar por anúncios. Estar entre os três primeiros resultados aumenta significativamente os cliques no site, o que pode gerar mais visitas e matrículas para sua faculdade.
Basta digitar site:seudominio.com.br
na barra de busca do Google. Isso mostra todas as páginas que o Google já indexou do seu site. Se páginas importantes não aparecem, pode haver falhas no sitemap ou na configuração do robots.txt.
Porque o número de visitantes mostra se sua estratégia de SEO está funcionando. Mais do que volume, é importante atrair tráfego qualificado — pessoas realmente interessadas nos cursos e serviços da sua instituição.
As Core Web Vitals são métricas de experiência do usuário definidas pelo Google. Em 2024, a métrica INP (Interaction to Next Paint) passou a medir a rapidez com que o site responde após uma interação. Sites lentos têm pior desempenho nos resultados de busca.
Embora o Google não use a taxa de rejeição como fator direto de ranqueamento, ela indica que os usuários não estão encontrando o que procuram. Altas taxas de rejeição podem sinalizar páginas mal otimizadas ou com conteúdo pouco atrativo.
Backlinks são links de outros sites apontando para o seu. Eles funcionam como "votos de confiança" e aumentam a autoridade da sua página no Google. Quanto mais backlinks de qualidade você tiver, melhor será o seu posicionamento.
Ferramentas como Google Analytics (gratuita), SemRush, Ahrefs e Moz (pagas) ajudam a acompanhar tráfego, tempo de permanência, fontes de acesso, backlinks e outras métricas essenciais para ajustar sua estratégia de SEO.