Existe uma grande preocupação dentro do marketing educacional de tornar-se irrelevante ou desatualizado.
Dessa forma, para não ser apenas mais um dentre vários, é essencial manter-se atualizado com as principais tecnologias e tendências do marketing na Educação.
A Educação trabalha com o conhecimento, logo as empresas do ramo precisam acompanhar os principais avanços que estão acontecendo, principalmente no ramo digital, a fim de permanecerem competitivas em sua área de atuação.
Com tantas faculdades e instituições de ensino superior no mercado, para se diferenciar, é necessário utilizar estratégias inovadoras e modernas para aumentar a captação de alunos.
E para seguir essa nova tendência de foco em tecnologia, as empresas precisam investir na nova carreira de designer de conversação.
Além disso, a integração de chatbots com plataformas de CRM e sistemas de gestão acadêmica tem se tornado uma prática comum, permitindo uma comunicação mais eficiente e personalizada com os alunos ao longo de toda a jornada educacional.
Essa integração facilita o acompanhamento do progresso do aluno, envio de notificações importantes e suporte proativo, contribuindo para uma experiência educacional mais coesa e centrada no estudante.
Imagem: Exemplo de chatbot educacional auxiliando alunos no processo de inscrição e matrícula via celular.
É comum você acessar a página de um website e aparecer uma caixa de diálogo ou bate-papo, conhecidas em inglês como chatbot.
As caixas de diálogo facilitam a comunicação entre a empresa e os usuários do website ou plataforma online.
No chatbot, os usuários irão iniciar uma conversa para pedir mais informações ou esclarecer dúvidas, por exemplo.
É fácil notar que existe uma inteligência por trás do atendimento, que normalmente é realizado por robôs programados através do fenômeno da inteligência artificial (AI).
O desenvolvimento de uma caixa de diálogos inteligente e eficaz é de fundamental importância para o atingimento das metas das instituições.
Por isso, as empresas devem investir na contratação de um profissional com experiência na criação de diálogos para os bate-papos, profissão conhecida como designer de conversação.
Algumas das habilidades que o profissional dessa carreira precisa ter são: empatia, ser prestativo e encorajador.
Com o avanço das tecnologias de IA, espera-se que os designers de conversação também estejam familiarizados com conceitos de aprendizado de máquina e análise de dados, permitindo a criação de diálogos que se adaptam dinamicamente ao comportamento e às preferências dos usuários. Essa adaptabilidade é essencial para manter a relevância e a eficácia das interações em ambientes educacionais em constante evolução.
Os usuários buscam por um bom atendimento, e as habilidades acima irão fazer com que a experiência do usuário no bate-papo leve a um maior ou menor engajamento com a marca.
O designer precisará se atentar a maneira como o diálogo será escrito, levando em consideração diferentes variáveis, como a grafia incorreta, a falta de conhecimento sobre o assunto, dúvidas na formulação da pergunta, dentre outros.
Como a conversação é natural para as pessoas, é difícil imaginar que existe uma metodologia por trás de tudo isso, que une a tecnologia, a psicologia e a linguagem.
Atualmente, observa-se uma tendência crescente na utilização de chatbots com inteligência emocional, capazes de reconhecer e responder adequadamente às emoções dos usuários. No contexto educacional, essa capacidade é particularmente valiosa, pois permite oferecer suporte emocional aos alunos, identificar sinais de desmotivação ou estresse e intervir de maneira proativa para melhorar o bem-estar e o desempenho acadêmico.
O designer precisará entender como a tecnologia, que será utilizada na caixa de diálogo, funciona. E deverá ser o responsável por transformar essa tecnologia em um recurso para a empresa, já que essa escolha é fundamental para que os resultados sejam alcançados.
Além disso, é necessário entender se a tecnologia poderá ser integrada a outras plataformas digitais.
A integração de chatbots com plataformas de aprendizado adaptativo e sistemas de recomendação tem permitido oferecer experiências educacionais mais personalizadas, ajustando o conteúdo e o ritmo de ensino às necessidades individuais de cada aluno. Essa abordagem centrada no estudante contribui para melhorar a retenção de conhecimento e promover uma aprendizagem mais eficaz.
Outro aspecto essencial para o desenvolvimento do chatbot será a linguagem, que é peça chave para o sucesso da ferramenta digital.
A personalização da linguagem utilizada pelos chatbots, adaptando-se ao perfil e às preferências dos usuários, tem se mostrado uma estratégia eficaz para aumentar o engajamento e a satisfação dos alunos. Por meio da análise de dados e do aprendizado contínuo, os chatbots podem ajustar seu tom, vocabulário e estilo de comunicação, proporcionando interações mais naturais e alinhadas às expectativas dos estudantes.
E se você está pensando que qualquer funcionário poderá escrever diálogos para um chatbot, está enganado.
O profissional irá precisar conhecer técnicas de produção de texto com foco em marketing e vendas. Além disso, é preciso elaborar a conversa com base na comunicação oral, ou seja, em como as pessoas realmente falam e pensam.
Além das habilidades em marketing e vendas, o designer de conversação deve estar atento às questões éticas relacionadas ao uso de IA, como a privacidade dos dados dos usuários e a transparência nas interações automatizadas. Garantir que os chatbots operem de maneira ética e responsável é fundamental para manter a confiança dos alunos e da comunidade educacional
Além disso, a psicologia, que é outro pilar desta técnica, deve estar presente, já que as pessoas não gostam de falar com robôs.
Por isso, o designer deverá pensar em como um diálogo entre humanos realmente acontece, com a finalidade de garantir que os usuários tenham conversas naturais e semelhantes às que teriam com outras pessoas.
Na realidade, as pessoas gostam de ter alguém que se preocupe com os seus problemas, que busque resolvê-los e que realmente esteja escutando, papel que será desempenhado pelo trabalho do designer de conversação.
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Durante a criação de uma caixa de diálogo para um site ou rede social de uma instituição de ensino, o designer precisará entender qual será a finalidade da mesma e quais pessoas e departamentos estarão envolvidos nas conversas.
Como o principal objetivo do designer é fazer com que a tecnologia de bate-papo atenda as reais necessidades dos usuários através da construção de diálogos relevantes para as pessoas, ele já deve conhecer as personas da empresa.
Com essas informações sobre os objetivos da empresa com a criação da chatbot, e em conjunto com os perfis fictícios de seus clientes (as personas), o designer de conversação será capaz de criar diálogos que permitirão uma boa conexão entre o cérebro artificial e o cérebro humano.
Quando todos esses aspectos são incorporados ao projeto de criação de caixa de diálogos, as chances de aumentar o engajamento dos seus usuários com a sua marca são grandes. E caso isso aconteça, eles podem tornar-se porta vozes da mesma.
Assim, os usuários vão ter suas demandas atendidas, e até mesmo previstas pelo bate-papo, já que o desenvolvedor usará psicologia para prever como os usuários podem estar se sentindo durante a conversa.
Logo, ficou claro que o diálogo no bate-papo poderá acontecer com um possível cliente, ou seja, a ferramenta irá promover a captação de novos alunos.
E como a conversa também poderá ser feita com um atual cliente, o chatbot poderá ajudá-lo na retenção de alunos.
Dessa forma, as faculdades precisam investir no profissional que trabalha como designer de conversação, a fim de aperfeiçoar a sua estratégia de marketing com diálogos eficientes nos bate-papos.
Para torna-se relevante na área de Educação, o relacionamento com o cliente torna-se imprescindível. Logo, todos os canais de comunicação com o mesmo devem ser priorizados nas estratégias de marketing da instituição de ensino.
Resumo: Para se manter relevante no marketing educacional, instituições devem investir em tecnologia e na atuação estratégica do designer de conversação. Esse profissional cria diálogos humanizados para chatbots, integrando IA, CRM e plataformas acadêmicas, promovendo captação e retenção de alunos por meio de interações personalizadas e eficazes.
Se você tem interesse em saber mais sobre o funcionamento da chatbot e a atuação do designer de conversação, a Mkt4edu possui profissionais qualificados pela Conversation Academy de Amsterdã na Holanda, que já estão atuando como treinadores no mercado educacional. Leia, também, para se manter informado, o E-book: “Entenda como a tecnologia chatbot é essencial para o fortalecimento do marketing”.
É o profissional responsável por criar os diálogos que ocorrem em chatbots e caixas de bate-papo, garantindo que a interação com o usuário seja natural, eficiente e personalizada.
Porque o setor educacional precisa acompanhar as tendências tecnológicas. O designer cria interações humanizadas, contribuindo para captação e retenção de alunos por meio de experiências mais empáticas e úteis.
Empatia, escuta ativa, domínio de linguagem natural, conhecimento de marketing e vendas, e familiaridade com IA e análise de dados. Também é importante compreender psicologia e ética digital.
Eles facilitam o processo de inscrição, fornecem suporte contínuo, notificações e atendimento personalizado, o que melhora a experiência e o engajamento do estudante.
Sim. A personalização do vocabulário e do tom conforme o perfil do usuário aumenta a satisfação, tornando a conversa mais fluida e próxima da linguagem humana.
Ele transforma a tecnologia em uma ferramenta de conexão com o público, integrando o chatbot às estratégias institucionais para melhorar relacionamento, captação e fidelização de alunos.