Rejeição é uma palavra bastante forte e traz consigo uma conotação negativa. Ninguém gosta de ter sua imagem ou serviço associado a ela, afinal, isso costuma significar que o que você oferece não é agradável. No entanto, apesar de tão evitado, esse termo é mais comum do que se imagina dentro do mundo dos negócios.Isso se dá pelo fato de que nem todo profissional sabe como posicionar suas ofertas de produtos e/ou serviços de maneira eficiente, por conta disso, a taxa de rejeição manifestada por clientes, consumidores ou até mesmo por visitantes dentro de uma página de site pode acabar sendo alta. E é especificamente sobre esse último caso que vamos tratar neste post. Afinal, como fazer para que um visitante cumpra uma das ações desejadas por você dentro das suas páginas?
Para saber tudo sobre o assunto, continue a leitura conosco!
A rejeição é justamente o que queremos evitar dentro das nossas vidas, certo? E uma das melhores formas de fazer isso é entendendo como mensurar esse atributo. Só que essa palavra pode ter significados ligeiramente diferentes, de acordo com o contexto em que está inserida.
Para o Google, por exemplo, uma rejeição é uma sessão de página única no seu site, o que quer dizer que o que ele encontrou ali não lhe pareceu suficientemente bom para continuar e não lhe despertou o interesse necessário para acessar outras das suas páginas. Dessa forma, entender o porquê de um visitante não ter permanecido no seu site acaba sendo fundamental para mensurar sua rejeição.
Para o mesmo Google, essa rejeição é considerada um dos fatores primordiais para uma má performance das suas estratégias de SEO, e isso, consequentemente, diminui o tráfego do site. Por isso, dentro das estratégias do mundo do marketing, existe uma métrica chamada bounce rate, que quer dizer, literalmente, taxa de rejeição.
É para ela que você deve olhar se quiser buscar esse entendimento. Sim, de fato, é uma métrica assustadora, mas quanto mais você estiver atento a ela, menores serão as chances de perder clientes ou potenciais clientes para o seu negócio. Afinal, se você não sabe nem que ela existe, provavelmente, não haverá nenhuma atitude para sua melhora.
A taxa de rejeição não é usada diretamente como fator de ranqueamento do Google. Ela é um sinal analítico para entender engajamento e intenção, não um critério do algoritmo. O próprio Google descreve a “taxa de rejeição no GA4” como o inverso da taxa de engajamento (sessões não engajadas).
Por isso, utilize o bounce rate como diagnóstico da experiência e da qualidade da correspondência entre intenção e conteúdo, e não como KPI de ranking. Essa distinção ajuda a priorizar hipóteses e testes de CRO com foco em engajamento e relevância, que tendem a correlacionar melhor com crescimento orgânico.
E falando em melhorar, isso sim é o que procuramos. Buscar o aumento da taxa de conversão das páginas do seu site é imprescindível para a diminuição da taxa de rejeição. Isso porque são métricas inversamente proporcionais, então, logicamente, quanto maior o número de visitantes que realizam atitudes desejadas, mais interessantes são as suas páginas para quem está passando por ali, consequentemente, maiores são as chances de suas outras páginas receberem cliques e sessões.
No GA4, a definição mudou: a taxa de rejeição é a porcentagem de sessões não engajadas. Sessões engajadas são aquelas com duração ≥ 10 s, ou com ≥ 2 visualizações de página/tela, ou com um evento de conversão.
Assim, no GA4 o bounce rate é simplesmente o inverso da taxa de engajamento. Na prática, acompanhar engagement rate junto de eventos relevantes tende a oferecer uma leitura mais útil para otimizações de conteúdo e UX do que olhar apenas o bounce.
Entendidos os conceitos e como calcular essa taxa, vamos ao que interessa: como diminuir a taxa de rejeição e aumentar as conversões!
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Como forma de diminuir os impactos negativos que suas páginas podem estar causando aos seus visitantes, existem soluções práticas a partir de ações pontuais que você pode — e deve — implementar dentro das suas estratégias para tentar inverter a situação, trazendo crescimento onde realmente deve existir: na sua taxa de conversão. Confira alguma delas:
O CRO ou Conversion Rate Optimization é um conjunto de práticas que, justamente, visa a otimizar a taxa de conversão das suas páginas, ou seja, fazer com que mais visitantes executem uma ação desejada dentro das suas páginas, como compra, agendamento, downloads ou, até mesmo, um preenchimento de formulário para qualificação de leads, posicionando-os em um fluxo de trabalho com automação, que entrega conteúdos relevantes a eles.
Em termos de referência, relatórios recentes indicam que a taxa média de conversão em e-commerce costuma ficar em torno de 2,5%–3%, variando fortemente por nicho, dispositivo e fonte de tráfego.
Além disso, análises de 2025 mostram queda anual de conversão em vários setores, reforçando a importância de experimentação contínua (A/B, copy, UX e performance). Priorizar hipóteses com impacto em engajamento e tempo até a ação costuma render ganhos consistentes.
O profissional de CRO é capaz de analisar e identificar, por meio de softwares adequados e ferramentas de análise de métricas, quais os pontos do seu site que vêm minando seus resultados e elaborar ações que visem a solucionar esses gargalos de conversão. Entre essas ações, estão, por exemplo, a utilização de mapas de calor, que mostram exatamente onde os seus visitantes estão movendo seus cursores e realizando cliques.
Outra prática comum e recomendável dentro de uma estratégia de CRO é a utilização de testes A/B, em que é possível lançar aos seus visitantes duas opções de páginas de captura, com estímulos diferentes, de forma que se possa analisar qual delas performa melhor.
No final das contas, o papel do profissional do CRO é melhorar a experiência do usuário de forma que ele possa sentir-se confortável nas suas páginas e ter uma jornada mais fluida dentro delas e em direção à ação desejada.
Outro ponto importantíssimo de se ressaltar é a forma como seus textos se apresentam ao usuário.
Talvez você não saiba, mas blocos de texto extensos cansam o leitor. Por mais que o seu conteúdo seja excelente e tenha uma copy perfeita, se o texto não estiver facilitado, é muito possível que o visitante da sua página não se mantenha dentro dela.
Vamos trazer uma analogia: o que você acha que é mais assustador para alguém que não tem o hábito de ler: escolher 5 livros de 100 páginas ou um livro de 500 páginas?
Provavelmente, ao escolher a sua leitura, essa pessoa opte por um livro de 100 páginas cujo fim se pode acessar a curto prazo, gerando uma sensação de progresso que a faz ir ao próximo livro mais motivada.
Da mesma forma funcionam os blocos de texto. Se o leitor não consegue enxergar um fim próximo, sua atenção se esgota, e você pode perdê-lo por conta desse simples detalhe. Portanto, foco na editoração!
Faça uso de segmentação por bullets, listas numeradas, subtítulos e negrito em palavras-chave.
O uso de botões variados dentro de uma mesma página pode fazer com que a atenção do visitante fique dividida. Portanto, o ideal é tentar ser o mais claro e objetivo possível: escolha uma CTA (call to action) atraente para o seu botão, posicione-o de forma estratégica e deixe-o agir solitariamente. Suas chances de conversão se tornam muito maiores com essa pequena prática.
Páginas que demoram a carregar, com toda certeza, fazem o visitante perder a paciência. Se ele, com toda sua boa vontade, escolheu a sua página como solução para sua dúvida, nada mais justo que entregar a ele uma boa experiência. Portanto, uma vez que o tempo de carregamento das suas páginas importa, garanta a boa velocidade do seu site e as suas chances de ganhar uma conversão aumentarão.
Desde março de 2024, o INP (Interaction to Next Paint) substituiu o FID como métrica das Core Web Vitals. O INP mede a responsividade percebida ao longo da visita, e páginas com INP ruim tendem a gerar mais atrito e abandono.
Otimizações como reduzir tarefas longas no main thread, adiar JavaScript não crítico e priorizar interações acima da dobra ajudam a diminuir o INP e, com isso, melhorar engajamento e conversões. Boas métricas de experiência não garantem ranking por si só, mas alinham seu site ao que o Google busca recompensar.
O caminho para a manutenção de visitantes nas suas páginas de site não precisa ser complicado. Embora estratégias de anúncios pagos como o remarketing ajudem a trazer o tráfego de volta ao seu site, o uso de algumas dessas boas práticas que apresentamos pode ser o suficiente para os seus resultados melhorarem consistentemente, diminuindo, assim, a sua taxa de rejeição e levando-o a conquistar o objetivo de aumentar conversões.
Principais aprendizados sobre taxa de rejeição e como reduzi-la: A taxa de rejeição, também chamada de bounce rate, representa sessões em que o visitante não interage além da primeira página, e pode indicar problemas de engajamento ou alinhamento entre intenção e conteúdo. No Google Analytics 4, ela é definida como o inverso da taxa de engajamento e deve ser usada como diagnóstico de experiência, não como fator de ranqueamento. Para reduzi-la, boas práticas incluem aplicar estratégias de CRO (Conversion Rate Optimization), melhorar a legibilidade dos textos com blocos curtos e escaneáveis, usar CTAs claros sem excesso de botões, garantir alta velocidade do site e realizar testes A/B para validar hipóteses. Com essas ações, é possível melhorar a jornada do usuário, aumentar a taxa de conversão e conquistar melhores resultados em marketing digital.
Quer entender mais sobre como melhorar a sua taxa de conversão? Então dá uma olhadinha no conteúdo CRO no marketing: 4 benefícios para aplicar em seu negócio. Temos certeza que você vai ficar satisfeito(a)!
A taxa de rejeição, também chamada de bounce rate, indica o percentual de visitantes que acessam uma página do seu site e saem sem realizar outra ação ou interação. No Google Analytics 4 (GA4), ela passou a ser definida como o inverso da taxa de engajamento, considerando como sessão engajada aquelas com duração mínima de 10 segundos, duas ou mais visualizações ou um evento de conversão. Embora não seja um fator direto de ranqueamento no Google, o bounce rate funciona como diagnóstico de experiência do usuário e alinhamento entre a intenção da busca e o conteúdo oferecido. Monitorá-lo ajuda a identificar gargalos na jornada do usuário e oportunidades de otimização.
Quando um visitante acessa sua página e a abandona rapidamente, o Google interpreta que o conteúdo pode não estar alinhado à intenção de busca ou que a experiência de navegação não foi satisfatória. Isso impacta negativamente métricas de engajamento e reduz a probabilidade de crescimento orgânico. Além disso, uma taxa de rejeição elevada significa que o tráfego conquistado não está se convertendo em leads ou clientes. Em termos práticos, significa desperdício de investimento em mídia, conteúdo e SEO, já que o visitante não encontra valor suficiente para continuar navegando.
A redução da taxa de rejeição exige práticas que melhorem tanto o conteúdo quanto a experiência do usuário. Entre as principais estratégias estão:
CRO (Conversion Rate Optimization): uso de mapas de calor, testes A/B e ajustes em layout e copy para otimizar a taxa de conversão.
Textos mais escaneáveis: blocos curtos, subtítulos claros, bullets e negrito em palavras-chave para facilitar a leitura.
Uso inteligente de CTAs: menos botões em cada página, mas com chamadas diretas, atrativas e bem posicionadas.
Velocidade de carregamento: páginas lentas aumentam o abandono; otimizar scripts, imagens e o INP (Interaction to Next Paint) melhora a performance.
Essas práticas combinadas reduzem atritos na navegação, mantêm o usuário mais tempo engajado e aumentam as chances de conversão.
As duas métricas são inversamente proporcionais: quanto maior a taxa de conversão, menor tende a ser a taxa de rejeição. Isso acontece porque, ao guiar o usuário para realizar uma ação desejada (como preencher um formulário, baixar um material ou efetivar uma compra), ele permanece mais tempo no site e interage com outras páginas. Por isso, otimizar páginas de captura, checkout e conteúdos estratégicos impacta diretamente no aumento das conversões e, ao mesmo tempo, na redução do bounce rate.
As principais boas práticas de CRO Marketing incluem:
Mapear a jornada do usuário e remover barreiras de navegação.
Criar variações de páginas e validar hipóteses com testes A/B.
Utilizar mapas de calor para identificar pontos de atrito.
Ajustar copys e CTAs de acordo com dados de performance.
Priorizar métricas de engajamento (tempo na página, eventos disparados, rolagem) no GA4 em vez de se basear apenas no bounce rate.
Essas práticas ajudam a aumentar a fluidez da experiência digital e elevam a taxa média de conversão, que no e-commerce, por exemplo, gira entre 2,5% e 3%.
A velocidade de carregamento é um dos fatores mais críticos para manter o usuário na página. Páginas lentas geram frustração e abandono, especialmente no mobile. Métricas como o INP (Interaction to Next Paint), que substituiu o FID nas Core Web Vitals, medem a responsividade percebida ao longo da visita. Quando o tempo de resposta é ruim, as chances de rejeição aumentam. Otimizações técnicas como reduzir tarefas pesadas no main thread, adiar scripts não críticos e priorizar elementos acima da dobra contribuem para uma experiência mais rápida, engajante e favorável à conversão.